O Domingo de Ramos abre por
excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus
Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e
Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores,
ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado
num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos
Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra
triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita
inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para
condenar Jesus à morte e morte de cruz. Mas, essa
mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o
acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos
sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da
província, que o condenasse à morte. Por isso, na celebração do Domingo de
Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra à entrada festiva de
Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão
de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do
julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o
firme propósito de condená-lo à morte..
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